Analise institucional na sa de 4
O movimento sanitário brasileiro incorporou o paradigma da determinação social da doença, como uma crítica ao modelo da história natural da doença da medicina preventiva. A Reforma Sanitária propôs a reorganização dos serviços de saúde em um sistema integrado com ampliação do acesso a todos os níveis de atenção. A concepção de Atenção Básica adotada no país se fundamentaria na lógica da determinação social da doença, em consonância com os princípios do SUS, buscando superar a proposição preventivista da Atenção Primária, que teria surgido numa perspectiva restritiva associada à racionalização dos sistemas e dos gastos em saúde. Assim, para alguns autores a adoção desse termo no Brasil esteve associada à tentativa de afirmação de uma concepção mais abrangente, vinculada aos princípios do SUS de universalidade e integralidade A história da saúde Brasileira na década de 80 contribuiu com grandes mudanças no Modelo Assistencial acompanhando a “reconquista” da democracia com desdobramentos até a realidade atual. O fim do “milagre econômico”, o fracasso das políticas sociais e o esgotamento da capacidade de repressão e desmobilização das classes populares pelo estado impuseram o fim do absolutismo do Regime militar e uma maior participação social nas diretrizes políticas. Isso permitiu a discussão com VIII Conferência Nacional de Saúde e a construção de um novo arcabouço judiciário com a promulgação da Constituição Federal de 1988 incorporando a saúde como “direito de todos e dever do Estado”. Surge então o Sistema Único de Saúde – SUS, em contraposição ao antigo Regime Assistencial de ônus Previdenciário com oferta de serviços públicos por meio de investimentos na iniciativa privada. No plano políticoideológico as mudanças são resultado do embate entre o movimento reformista (Movimento da Reforma Sanitária) e o movimento conservador (Movimento Neoliberal Privatista). Com a construção política da SUS várias medidas têm sido adotadas no sentido da sua