Analise Fundamentada Das Entrevistas E Observacoes Curriculos
Por Flávia Pinheiro da Cruz e Veridiane Terezinha Costa1
As relações de currículo parte do princípio de que é preciso ter relações sociais e que o currículo propicie lugares de criação e produção do saber, pois não se deseja apenas reproduzir uma história linear, mas que se formem cidadãos que pensem na história e que possa perceber que são indivíduos criadores da própria história.
Não se deve acreditar que os currículos são conteúdos prestes a serem passados aos alunos, mas sim uma construção e seleção de conhecimentos e práticas baseadas em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas. Busca-se elaborar um currículo dinâmico, possibilitando uma aprendizagem duradoura, em que o aluno estabeleça relações entre a sua experiência cotidiana e os conteúdos escolares, oferecendo condições para que todos participem da formulação e reformulação de conceitos e valores, criando um espaço em que ele possa produzir sua própria história e entender os diferentes tipos de currículos que existem na escola.
Nessa perspectiva de currículo, tem a concepção de Currículo Oculto onde se acredita que é uma forma discreta de reforçar os conceitos transversais para a formação do aluno. São as influências que afetam o ensino-aprendizagem e a relação do aluno e professor. Representa o que os alunos aprendem diariamente em meio as práticas, atitudes, comportamentos, gestos e percepções que vigoram no meio social e escolar. Assim como interfere significativamente no aprendizado do aluno, interfere também em outros aspectos como a cultura e a religião.
Esse nível do currículo escapa das prescrições, mesmo que a origem seja do currículo formal, é uma aprendizagem que não está no controle da escola e dos professores. Passam quase que despercebidos, mas tem uma força muito importante e relevante, tratando de comportamentos, valores e como cada indivíduo no âmbito escolar interage uns com os