Analise Freud
INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DISCIPLINA: FILOSOFIA
PROFESSOR: GILSON IANNINI
ANALISE DA LEITURA: O MAL-ESTAR NA CULTURA, CAP II
Ao iniciar o texto Freud define qual será a temática do capítulo, que seria o conceito de religião que o homem comum tem, e quais suas características. Primeiramente ele define que a imagem de Deus como pai absoluto e caridoso se dá pelo pensamento infantil que o Homem tem, para ter segurança em uma realidade que é cercada por amarguras e infelicidades. Joga todas suas frustrações na religião realmente como um escapismo da realidade. E que o Homem sempre faz o possível para defender essa imagem criada.
Para Freud a vida do ser humano é cheia de dores, dificuldades e problemas insolúveis, e por isso necessitamos de algumas válvulas de escape para suportarmos, que seriam distrações fortes, satisfações e entorpecentes, para aliviar a pressão da vida real. Contudo, a religião nos dá uma razão a mais para dar sentido a nossa existência. Caso não tivéssemos uma religião a vida do ser humano não teria propósito e se tornaria vazia e sem finalidade. Esse propósito da vida do Homem seria a busca incessante da Felicidade. Uma felicidade eterna e absoluta.
Essa felicidade seria definida como uma ausência completa de dor ou desprazer, e a vivencia de sensações intensas de prazer. Claramente essa felicidade é apenas uma ilusão, pois seria completamente impossível de ser alcançada. E uma das forças que impede o Homem de alcançar essa felicidade seria o Sofrimento. No caso, o sofrimento mais doloroso provem das relações humanas, interações com o próximo. Essas formas de sofrimento nos fazem procurar meios de evitar o desprazer de muitas maneiras diferentes. De certa a forma, a necessidade de evitar a pressão da realidade sempre acaba causando algum tipo de afastamento dela própria, como a reclusão, ou a utilização de narcóticos para atingir um prazer imediato e que nos impede ao mesmo