Analise filmica
“O trabalho de interpretação na clínica com sujeitos perversos apresenta dificuldades particulares: a posição de desafio e de triunfo, que dá o tom do discurso perverso, enunciado a partir da posição de saber; a erotização da pulsão de morte, que leva tão facilmente o perverso a transformar a desgraça e o horror em algo maravilhoso (corresponde à capacidade sublimatória tão marcante na perversão); o relativo apagamento do sujeito em prol do sistema, do ideal, da obra, da causa, etc, e sua identificação com o objeto a positivado enquanto único e supremo resto que garantirá o gozo do Outro; a defesa contra a angústia pelo uso de estratégias para fazer com que o Outro se angustie; a posição marginal e clandestina de exceção que se impõe como condição para poder sustentar a recusa da castração”. (Fleig, 2008, p.151).
Chuck Palahniuk, o autor do livro Clube da Luta, parece ter uma visão precisa sobre a modernidade.
Levando-se em conta que o livro foi escrito há pouco mais de 10 anos (em 1996), ele teve uma boa noção de como estaria organizada a sociedade 10 anos na frente, ou seja, cada vez mais perversa. Uma organização sem limites para o gozo e cada vez mais global, generalizada e dessubjetivada. O autor fala que muitas das histórias que coloca em seus livros