Analise dos planos economicos
No início o plano foi um sucesso. Reduziu significativamente a inflação e provocou um crescimento econômico fazendo alguns envolvidos pensarem em inflação “zero”. O congelamento dos preços se tornou o foco principal, porem o crescimento econômico acabou prejudicando sua manutenção. Diante dessa situação o governo tentou conter a demanda através de empréstimos compulsórios sobre o consumo de gasolina, automóveis e passagens aéreas internacionais.
“A hiperinflação criou tumultos no dia-a-dia das pessoas, nas tarefas do cotidiano. Então, de repente a gente acorda no dia 28 de fevereiro de 1986 e fala assim: acabou a inflação, a moeda é outra, corta zeros, tudo agora vai ser diferente, tem uma “tablita” para você pagar suas contas e cobrar as dívidas dos outros, e tudo é diferente. Os preços vão ser tabelados.” (LEITÃO, 2008, p.7).
PLANO BRESSER
Considerado um plano emergencial, se utilizava da estratégia de congelamento de preços, mas seu objetivo não era “zerar” a inflação, e sim diminuí-la. Fracassou devido a queda na produção industrial, desequilíbrio de preços, aumento das despesas entre outros.
PLANO VERÃO
Seu objetivo era alcançar a estabilização da inflação e redução do déficit operacional através do congelamento dos empréstimos ao setor público, contenção salarial, redução dos prazos de recolhimento dos impostos. O plano conseguiu conter a inflação por um tempo, mas a partir do segundo semestre ela voltou a crescer devido ao reajuste das tarifas. O governo fez um acordo com os empresários para que eles não aumentassem seus preços ou salários por um determinado período. Mesmo com esse pacto a inflação continuou crescendo levando o plano ao fracasso.
PLANO COLLOR
O governo mantinha os juros altos, para evitar a fuga dos ativos financeiros. A conseqüência foi chamada de “moeda indexada”. Entre as medidas adotadas estavam a: privatização, ajuste fiscal e abertura econômica, que também falharam causando grande