Analise do texto “Esta Palavra é infiel” de Cristina Conti
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Analise do texto “Esta Palavra é infiel” de Cristina Conti Existe uma polemica no mundo evangélico em torno do comportamento e papel da mulher cristã na comunidade. Muitas comunidades evangélicas possuem um sistema de regras dogmáticas que exaltam a atuação masculina no corpo de crentes, e em contra partida não só desprezam como colocam a mulher em uma posição de total submissão e isolamento, sujeita a imposições extremamente rígidas. Tudo isso acontece debaixo de argumentações baseadas em textos bíblicos. A autora Cristina Conti conhecedora deste contexto que se repete diversas vezes contra a classe feminina em inúmeros grupos de cristãos, Conti traz em seu texto a luz sobre os escritos da carta de 1 Timóteo 2.9-15, esse textos é a principal base que é apropriada como argumentação para as varias imposições absurdas inferidas contra as mulheres. A primeira argumentação utilizada pela em relação à autoria da missiva, sua autoria é popularmente atribuída pela tradição cristã ao apostolo Paulo, esse é um dos grandes pesos que a carta possui, pois os escritos de Paulo são muito respeitados e visto como divinamente inspirados. Conti mostra através da posição de diversos biblistas que a atribuição desse texto como paulino não é viável, a maioria dos estudiosos discordam dessa possibilidade. Percebesse que os escritos paulinos não fazem citações contra a liderança feminina, nem contra que elas se pronunciem ou ensinem, nem muito menos aversão a mulheres como ministras da igreja de Cristo, pelo contrario O apostolo não só defende como cita alguns exemplos de mulheres que realizam tal tarefa. Esse texto de 1 Timóteo traz restrições as mulheres acerca de adornos e de sua posição na comunidade cristã. Isso é ferozmente combatido por Conti, ela se opõe a essas restrições e através de argumentações bem fundamentadas ela mostra as contradições encontradas nesses escritos. Ela se apropria de argumentações e contra argumentações para combater a teologia discriminatória