Analise do mel
APIDAE. O produto é uma solução aquosa concentrada de açúcares, geralmente com predominância de frutose e glucose, e de pequenas quantidades de dextrinas, enzimas, ceras, óleos voláteis, ácidos orgânicos, éteres, substâncias gomosas, albuminóides e minerais. A principal forma de falsificação do mel é pela adição de açúcar comercial, glucose e dextrinas. Além disso, pode ocorrer no comércio mel artificial, que é constituído por açúcar com adição de substâncias aromáticas e/ou de mel natural. A análise do mel tem por finalidade descobrir se o produto é genuíno, artificial ou falsificado. PRÁTICA 1. Tomada de amostra
• A amostra deve ser tomada de diferentes partes do lote antes de se proceder à mistura. • Misturar bem cerca de 250 g do mel em análise e colocar em frasco fechado. 2. Caracteres externos e organolépticos
• Observar e anotar a cor, sabor, odor e consistência.
O mel pode ser branco (provavelmente centrifugado), pardo (provavelmente de coníferas) ou com coloração intermediária de amarelo claro a amarelo esverdeado. O sabor, se mais ou menos doce, com ligeira sensação acre, é devido à presença de pequenas quantidades de ácidos fórmico e málico. O aroma, se agradável, é característico de mel normal. 3. Exame microscópico
• Colocar 1 gota de mel e 1 gota de solução de glicerina iodada entre lâmina e lamínula; • Reconhecer a presença de grãos de pólen, grãos de amido, resíduo de órgãos de abelha, elementos vegetais, cera e cristais de açúcar. Farmacognosia I - análise do mel
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30 cristais de açúcar grãos de pólen órgãos de abelha grãos de amido 4. Determinação da densidade (segundo a Farm. Bras. Il).
• Dissolver 1 parte de mel em 2 partes de água destilada;
• Transferir para uma proveta de tamanho apropriado;
• Introduzir o densímetro e