Analise Do Filme
Os processos e as teorias da comunicação no cinema
Gustavo Marques e Jonas Castro
O filme em questão conta a historia de Truman Burbank, um homem do qual não fazia idéia de que sua vida é um verdadeiro reality show, criado e comandado por Christoff. A cidade de Seahaven, onde vive o protagonista, é um cenário irreal, com 5 mil câmeras espalhadas em sua estrutura, onde atores (incluindo seus pais, amigos e esposa são meramente contratados para moldar e até mesmo manipular Truman em sua vida). Nascido de uma gravidez indesejada, Truman foi adotado por uma empresa cinematográfica, inclusive o primeiro bebê a interpretar involuntariamente um programa de TV, que de imediato ganhou grande carisma e respeito por seus espectadores. O show da vida representava no mundo real mais que um programa, era um símbolo de Hollywood. Depois de inúmeros episódios, quando Truman atinge sua fase adulta, ele começa questionar sobre lugar onde vive, as pessoas e tudo ao seu redor, resultando numa sensação de desconfiança. Na Busca por resposta e explicações com seus familiares, percebe que isso não o ajudou em nada, e tudo levar a crer que para Truman aquilo não passava de uma farsa , uma vida manipulada por alguém que mesmo com tanto esforço não consegue segurá - lo por muito tempo nesse mundo ilusionário.
Como uma crítica a mídia manipuladora, o filme “o show de Truman” está inserido em várias teorias de comunicação. Uma delas é a teoria crítica da Escola de Frankfurt, que ficou conhecida principalmente pela criação do termo Indústria Cultural. Indústria Cultural é a produção cultural de bens como um movimento de produção de cultura como mercadoria. A crítica está na queda da cultura como mercadoria, ou seja, no ato cultural se transformando em valor econômico, e diminuindo assim os traços de uma autenticidade da arte. (MATTELART, 2003, p. 77-78). Se a escola de Frankfurt fala da transformação da cultura em produto, no filme o protagonista (sua