Analise do filme o nome da rosa
Conforme Camargo (2014), William, um monge franciscano, e Adso, um noviço que o acompanha, chegam a um mosteiro. William de Baskerville tem sua atenção desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, de uma forma científica, pois no mosteiro onde habitava todos acreditavam numa explicação teológica dos acontecimentos, de uma forma sobrenatural. Pois segundo Lakatos e Marcondes:
O conhecimento religioso, isto é, teológico, apoia-se em doutrinas que contêm posições sagradas (valorativas), por terem sido reveladas pelo sobrenatural (inspiracional) e, por esse motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exatas); (pg. 79).
A biblioteca é secreta, porque existem obras que não estão devidamente interpretadas, há ali um saber que é ainda estritamente pagão (especialmente os textos de Aristóteles), e que pode ameaçar a doutrina cristã. Aristóteles era um grande filósofo que poderia influenciar fortemente na doutrina dos monges. A filosofia segundo Lakatos e Marcondes: “...O conhecimento filosófico é caracterizado pelo esforço da razão pura para questionar os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado...” (pg. 78,79).
No decorrer do filme, William e Adso finalmente voltam à biblioteca e descobrem uma verdade extraordinária, nas paginas das obras secretas continha veneno para que quem ousasse ter conhecimento de tal conteúdo ao folhear as paginas umedecendo seu dedo na boca morresse de uma forma trágica, sem que ninguém desconfiasse. Essa descoberta só foi conseguida com estudo, ciência e percepção nos acontecimentos de Willian e Adso. Para Lakatos e Marcondes: “...o conhecimento cientifico é real porque lida com ocorrências ou fatos...” (pg. 80).
Com tudo os assassinatos misteriosos foram descobertos.