analise do filme "a vida dos outros"
2oA EM – 3o trimestre/2013 – Georgia Carrera
Após a segunda Guerra mundial uma tensão entre superpotências se desilvolveu. De um lado, os Estados Unidos, uma potência capitalista, e de outro, a União Soviética, uma potência socialista. Esse período, denominado Guerra Fria, tem justamente esse nome pois não houve uma guerra direta entre as superpotências afim de disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo. Isso se resumiu em uma batalha virtual nuclear, a qual ambos os lados possuiam armamentos com tecnologia nuclear, que poderiam causar sérios danos a toda humanidade.
Várias dramaturgias foram criadas com o contexto de Guerra Fria, pois foi um período de diversas tensões ideológicas e políticas, dando a possibilidade de criar roteiros em cima desse contexto. Dentre as centenas de obras produzidas dentro deste cenário, o filme de Florian Henckel “A Vida dos Outros” evidencia o ambiente da Guerra duma maneira muito interessante.
O filme se passa no contexto histórico da Alemanha Oriental, o antigo estado formado pela parte mais a leste da atual Alemanha, que existiu de 1949 a 1990. A República Democrática Alemã era um estado socialista, fundado nos mesmos moldes dos outros estados socialistas do leste europeu que existiam na mesma época.
O filme trata, basicamente, de um oficial da Stasi, Wiesler, que sofre ao monitorar 24 horas, e secretamente, a vida de um dramaturgo Alemão, Georg Dreyman, “queridinho” do partido comunista, que foi colocado sob investigação da polícia secreta em virtude de um conflito pessoal com um grande membro do Partido. Wiesler acredita que o círculo teatral de Dreyman está cheio de colaboradores do capitalismo, com ligação direta com Berlim ocidental. Sua casa é, então, cheia de escutas e sua vida passa a ser observada pelo implacável agente. Com a espionagem e as escutas instaladas 24 horas por dia na residência do casal, Wiesler, pouco a pouco, se envolve com a vida deles.
É