Analise do filme a Ilha do Medo
Centro de Ciências da Saúde – CCS
Curso de Psicologia Disciplina: Psicopatologia Psicanalítica Professora: Debora Passos Alunas: Andrezza Cardoso, Jurema Silva e Jéssica Nunes
ANÁLISE DO FILME A ILHA DO MEDO
De acordo com Freud, a psicose manifesta-se como uma onipotência, onde o sujeito cria uma nova realidade, que não vai causar o mesmo choque que a realidade que ele não quer enfrentar causava, o qual se deseja abandonar. Em outras palavras, a psicose seria o resultado de uma perturbação nas relações estabelecidas entre o Eu com o mundo externo.
Para entender a psicose faz-se necessário entender o que é realidade e saber diferenciar alucinação do delírio. Onde a alucinação no quadro psicótico seria uma ruptura com a realidade, um afastamento da realidade externa, e o delírio é uma tentativa do sujeito voltar ao mundo externo, que segundo Freud será uma tentativa de cura.
No filme analisado, pode-se observar que o paciente Andrew Laeddis, passa por um momento de renegação da realidade na qual ele procura substitui-la. Nesse comportamento há um afastamento da realidade, e fica claro que se trata de um mecanismo de defesa, pelo fato de Andrew não ter estrutura psíquica para suporta à perda dos filhos e o fato dele próprio ter assassinado a esposa. Sua tristeza era adequada a uma perda real, no entanto, ao longo do enredo o personagem reconfigura suas representações e modifica sua realidade por meio de novas percepções, essas novas percepções estão suscetível à nova realidade, que ele vai obter através da alucinação. Podemos perceber isso na fala do personagem, quando ele refere-se à morte da esposa: “Ela morreu! Houve um incêndio no meu prédio. O fogo não a matou, foi a fumaça.” Essa forma de criar alucinação faz com que o indivíduo crie uma imagem mental vívida e convincente, no qual tem a convicção de que aquela percepção criada seja real.
Andrews acreditava ainda ser, um detetive