O filme retrata uma vida futura, onde os humanos se infiltram através de Jake Sully e Grace uma cientista que é apaixonada pela cultura de Pandora. O objetivo nada mais era que explora-lo e falando no contexto do século XIX, coloniza-los. Eles usavam essa falsa pretensão de fardo do homem branco e missão civilizatória, para encobrir o verdadeiro objetivo e a razão não fica explicita durante o filme. Eles passam a ideia de interação, acordos diplomáticos (lado da ciência), enquanto essa raça vista pelos lideres do movimento como “macacos azuis” ou “primitivos”, não tendo aceitado o acordo de abrir mão de seu território e recursos minerais por um mundo onde nada lhe era necessário. Sabendo disso os humanos partem para a força, que é o outro lado, o que se contrapõe a ciência no filme, o lado militar. Analisando o pensamento do colonizador, que neste caso é a própria raça humana, que no período que o filme retrata, já havia destruído todo o verde de seu planeta, “matado a mãe”. Não via a destruição, devastação, como um impedimento para o avanço cientifico, econômico de seu mundo, que julgam superior a Pandora, de acordo com a teoria de darwinismo social. Eles tinham a necessidade de expandir essa ordem mundial progressista, capitalista, que já havia imposto desde o século XIX.No final do filme, vencemos a luta entre a civilização de pandora e a raça humana, onde o líder militar pergunta a Jake “você vai trair sua própria raça?” podemos perceber com isso que trair a raça seria trair ao neoliberalismo, impedindo o avanço. Mas ao contrario da ideia do imperialismo, eles não estavam interessados nos três M’s, e sim somente na matéria prima que Pandora iria fornecer. “Aqueles selvagens estão ameaçando toda a operação.” Essa frase defini perfeitamente a visão de superioridade que o homem julgava a si próprio, porem é precipitável a ideia de humanidade e a falta dela. Em Pandora podemos observar a relação de cooperatividade onde ate um visto como “alien” é