Analise do conto O defunto de Eça de Queiroz
1.
Narrador
Narrador onisciente. Narrativa em terceira pessoa. O narrador conhece os pensamentos dos personagens. Oitavo parágrafo, “Esperou sôfregamente à porta, entre os mendigos, secando os cravos com o ardor das mãos trémulas, pensando quanto era demorado o rosário que ela rezava.” Tempo e espaço.
A narrativa em um primeiro momento, se passa na cidade de Segóvia, atual cidade da Espanha. Primeiro parágrafo “NO ano de 1474, que foi por toda a Cristandade tão abundante em mercês divinas, reinando em Castela el-rei Henrique IV veio habitar na cidade de Segóvia”.
Personagens: D. Rui de Cardenas, Primeiro parágrafo “um cavaleiro moço, de muito limpa linhagem e gentil parecer, que se chamava D. Rui de Cardenas”. Nossa senhora do Pilar, segundo parágrafo “Essa casa... ficava ao lado e na sombra silenciosa da igreja de Nossa Senhora do Pilar”. D. Leonor “A esta venerada igreja do Pilar vinha também cada domingo D. Leonor, a tão falada e formosa mulher do senhor de Lara”. Velha aia, Décimo quarto parágrafo, “A VELHA aia, de olhos mais abertos e duros que os de uma coruja”.
2.
A.
Demostra a fé de D. Rui em Nossa senhora do Pilar. Ao entrar em seu quarto se põe aos pés da santa, e confessa seus pecados. Mas também mostra o aspecto romântico do personagem, pois ao pensar que a amada não retribuíra seu amor. D Rui entra em estado de quase depressão, ao ponto que nem sua madrinha, conseguia lhe devolver o ânimo.
B.
O narrador descreve o principal local da narrativa, a igreja de Nossa Senhora do Pilar. Local em que D. Rui se apaixona por D. Leonor, onde também pela primeira vez, ele a viu, bem como é o lugar em que se casam posteriormente.
3.
Considerando a leitura do primeiro parágrafo do segundo capítulo, a descrição da personagem velha aia dada pelo narrador, “A VELHA aia, de olhos mais abertos e duros que os de uma coruja” indica que essa personagem era os olhos de D. Alonso. A aia inicia um dos conflitos