analise do comportamento - skinner

Parte VI- Controle de Estímulos

Série 21- DISCRIMINAÇAO DE ESTÍMULOS

Durante a fase 1, o comportamento foi mantido por um esquema de reforço em razão fixa. Vinte e cinco respostas por reforço é uma razão relativamente pequena. A Figura 1 mostra uma frequência de respostas alta (e relativamente constante) e poucas, se algumas, pausas depois do reforço. As condições experimentais existentes quando os dados da Figura 1 foram colhidos diferem dos esquemas comuns em razão fixa em um ponto, a cor do disco mudava depois de cada reforço. Na fase 1 do experimento, a cor do disco alternava entre vermelho e verde, mudando depois de cada reforço (25 respostas). Na Figura 1 as marcas transversais indicam respostas que foram reforçadas. Se as luzes vermelha e verde do disco tivessem influências diferentes sobre a frequência das respostas, inclinação (operantes) do registro deveria modificar-se depois de cada reforço. Quando a frequência ou a forma da resposta é diferente sob estímulos diferentes, se diz que o comportamento está sob o controle de estímulos. A Figura 1 não apresenta sinais de que haja controle de estímulos nem para o verde nem para o vermelho. Na Fase 1, Figura 1, não há sinais de controle de estímulos porque a frequência de respostas é (aproximadamente) a mesma tanto na cor vermelha como verde do disco.
Na Fase 2, a resposta já não é reforçada quando a cor do disco é verde, mas continua a ser reforçada em uma razão fixa de 25 quando a cor do disco é vermelha. Na Fase 2, as luzes verde e vermelha continuam a ser alternadas; quando o disco fica vermelho a 25ª resposta será portanto reforçada. Na Fase 2, depois que uma resposta tiver sido reforçada, o disco fica verde e nenhuma resposta é reforçada. Quando um certo estímulo é a ocasião na qual as respostas são seguidas de reforço, o estímulo é chamado estímulo discriminativo (Sᴰ). Na Fase 2, a luz vermelha é um Sᴰ (estímulo discriminativo) para bicar o disco. Um SΔ (S-delta) é um estímulo que está