analise de Édipo Rei

I- Introdução

Poética, primeiro estudo sistematizado de literatura escrito por Aristóteles, entretanto esse foi constituído com anotações de aulas do mesmo. Produzido como resposta ao conceito de mimese para Platão. Em contraposição ao seu mestre, ele tinha a imitação (mimese) como uma forma de aprendizado. No mesmo sentido catarse é tido como a educação das emoções ou da moralidade, referente ao processo para trazer à consciência do ser as emoções ou sentimentos reprimidos no seu próprio inconsciente, para que ele seja capaz de se libertar das consequências ou problemas causados pelos mesmos, ou seja, a purificação experimentada pelos espectadores, durante e após uma representação dramática.
De acordo com Aristóteles, a tragédia é a imitação de uma ação composta por começo, meio e fim, na qual apresenta imitação de pessoas superiores em poder de ação como em Édipo Rei, o protagonista se mostra superior ao desvendar o enigma da Esfinge. Também tem como desfecho a mudança da felicidade ao infortúnio, tratando de fatos verossímeis. Abordaremos nas seguintes páginas, a análise da tragédia Édipo Rei, escrita pelo dramaturgo grego Sófocles (496? – 406 a.C.) autor de mais de cem obras trágicas, sendo esta uma das mais influentes e importantes na época. Tal tragédia expressam os costumes e a cultura da sociedade grega da época, sua crença politeísta e mitológica, sua organização política, e por último, influenciando na construção dos princípios morais e éticos dos Homens gregos e consequentemente da sociedade contemporânea também.
II- Partes e Elementos da Tragédia

• Partes;
Aristóteles divide a tragédia em cinco partes; prólogo, párodo, episódio, estásimo e êxodo.
- O prólogo: antecede a entrada do coro.
- O párodo: é a entrada do coro.
- O episódio: é a parte situada entre dois cantos corais.
-O estásimo: é o canto coral que separa dois episódios.
- O êxodo: é a parte final, após a qual não vem canto ou coro.

• Elementos;
- Fábula; Édipo rei é