Analise de vibração
Todo sistema ou equipamento mecânico está sujeito a processos de deterioração. Esta deterioração leva ao aparecimento de defeitos que podem atrapalhar a continuidade e qualidade do serviço. Uma quebra não prevista traduz-se por uma parada brusca, geralmente levando a grandes prejuízos e a perda de tempo de produção.
Para que a produtividade de uma indústria tenha resultados positivos, é necessário que todos seus equipamentos sejam mantidos nas melhores condições de funcionamento. Assim, esses deverão sofrer, ao longo da sua vida útil, reparos, inspeções programadas, rotinas preventivas programadas e adequadas, substituição de peças, mudanças de óleo, lubrificações, limpezas, pinturas, correções de defeitos resultantes. O conjunto de todas estas ações constitui aquilo a que se chama manutenção. Segundo a ABNT, pode-se subdividir a manutenção em corretiva e preventiva.
A manutenção corretiva é efetuada após a pane ou avaria. A manutenção preventiva, por sua vez, subdivide em: Sistemática (Manutenção Produtiva), e Condicional (Manutenção Preditiva). Na manutenção sistemática intervém-se em intervalos fixos, baseando-se em uma expectativa de vida mínima dos componentes. A manutenção preditiva é uma manutenção preventiva subordinada a um tipo de acontecimento predeterminado tais como as informações dadas por um captor ou a medida de um desgaste que revelam o estado de degradação de um bem (Xavier, 1998).
Entre todas as técnicas existentes, as mais importantes na manutenção de redutores são a análise de vibrações e a análise de partículas de desgaste.
[pic]
ANÁLISE DE VIBRAÇÕES
O princípio de análise de vibrações está baseado na idéia de que as estruturas das máquinas, excitadas pelos esforços dinâmicos, dão sinais vibratórios cuja freqüência é idêntica àquelas dos esforços que os tenham provocado; e a medida global tomada em algum ponto é a soma das respostas vibratórias da estrutura aos diferentes esforços excitadores (Wang e