A importância da análise química do solo Para saber o estado de saúde da sua área agrícola, assim como um médico pede para um paciente realizar um exame de sangue para diagnosticar problemas de saúde e o tratamento adequado, a análise de solo se faz necessária para indicar seu “estado de saúde” e o Engenheiro Agrônomo (como o técnico da EMATER, por exemplo) indicará qual o tratamento da sua área para se explorar o máximo da capacidade suporte deste solo em alguma atividade. A análise de solo é uma ferramenta importante que deve ser feita antes do início de qualquer atividade na área, como plantio do pasto, de culturas anuais (feijão, milho, quiabo, etc), de florestas (eucalipto, pinus, etc), frutíferas (manga, laranja, abacate, etc) ou plantio de hortaliças (alface, couve, agrião, etc). As análises, geralmente, têm custos baixos quando comparadas ao total investido em uma atividade. A Universidade Federal de Viçosa possui um laboratório específico para realizar análises e seu custo varia de R$20,00 a R$50,00 por amostra (endereço no final do texto). Na grande maioria das vezes, as análises químicas mais simples (mais baratas) já são suficientes. Estas análises quantificam os teores de macronutrientes no solo, como o Nitrogênio, Fosfóro e Potássio (NPK), além da necessidade de calcário e de alguns outros nutrientes. O primeiro passo para se realizar a análise de solo é a seleção da área onde vai ser feita a amostragem. Nesta área deve-se ficar atento quanto as mudanças de relevo (áreas de baixada, topo de morro, etc), tipos de solo, histórico de cultivo no local e vegetação presente. As amostras são coletadas em talhões com características uniformes (áreas que são iguais dentro de seus limites), como ilustrado na figura abaixo.
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Figura [ 1 ] – Repartição das áreas para amostragem de solo (Fonte: Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais – 5ª Aproximação, 1999, pag. 14)