Analise de risco
ANÁLISE DOS RISCOS OCUPACIONAIS NOS CAMPI DA FUNDAÇÃO OSWAQLDO CRUZ
Solange Maria Ferreira de Araujo (Fiocruz) solangemariaaraujo@gmail.com Robson Spinelli Gomes (UFF) robson@latec.uff.br
A intensa atividade de pesquisa biomédica e, por extensão, a manipulação constante de microorganismos e materiais com alto potencial de contaminação biológica, tornam os ambientes de trabalho/pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) um llócus privilegiado para investigações sobre riscos ocupacionais. A presente pesquisa apresenta um panorama das atividades desenvolvidas nessa Instituição, descreve seus ambientes de trabalho, caracterizando-os quanto aos riscos ocupacionais a partir de laudos elaborados pela Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST) criada pela FIOCRUZ, e determina a dimensão de seus servidores regidos pelo Regime Jurídico Único em atividade nas vinte e uma Unidades/Centros Regionais nos anos de 2002, 2005 e 2007. Tem como principal objetivo reunir dados que possam contribuir para a discussão sobre os critérios de elaboração de laudos adotados pela CST para a concessão de adicionais aos servidores. Palavras-chaves: risco ocupacional; doença ocupacional; análise de riscos e sistema de gestão.
VI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
Energia, Inovação, Tecnologia e Complexidade para a Gestão Sustentável
Niterói, RJ, Brasil, 5, 6 e 7 de agosto de 2010
1- FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA
Todos os servidores que ingressavam na Fiocruz, independente de sua atividade e local de trabalho, percebiam os adicionais de insalubridade, periculosidade irradiação ionizante e gratificação de Raios X. Em 1986, os servidores do FIOSAST (Serviço de Atenção à Saúde do Trabalhador, da FIOCRUZ) – médico do trabalho, engenheiro de segurança e técnico de segurança – identificaram todos os servidores da FIOCRUZ nos seus postos de trabalho e suas atividades, relacionando-as aos tipos de risco a que estavam expostos. Com a