analise de mkt
A comunicação entre a empresa e o público é um ponto essencial em momentos de crise, em que a empresa expõe o problema e passa para o consumidor de uma forma calma e esclarecedora o que está ocorrendo. Hoje um dos maiores públicos que se relaciona com a organização é a mídia, e, dependendo de como a crise for gerenciada ou qual a postura adotada pela organização, a mídia pode ser tanto uma aliada quanto uma forte opositora. “A imprensa é um componente decisivo nos jogos de poder e nas disputas de mercado” (FORNI, 2008, p. 364).
Há duas formas de abordar a questão do relacionamento organizacional com a mídia, alguns autores defendem a política de portas abertas e, outros, o appropriate openness.
Corrado (1994) é um dos autores que defende a política de portas abertas, ou seja, de que a organização deve prontamente responder a todos os questionamentos da mídia e que não adotar esta postura implica em abrir espaços para que outras fontes abasteçam a mídia com as suas versões do fato. Marilene Lopes (2000) acredita que a rapidez e a transparência em situações de crise podem até mesmo reverter o problema. Forni (2008) é outro autor que defende a política de portas abertas ao explicar que uma organização deve informar da maneira mais rápida e completa possível as ocorrências negativas e prejudiciais a sua imagem. Além de exercer o controle da informação, acalma o público atingido e mostra respeito pelo consumidor, acabando com os boatos e restaurando a confiança (FORNI, 2008, p. 383).
Sabemos que em meio a tantas tecnologias, hoje a mídia não é mais o único meio de comunicação, podendo agora qualquer pessoa produzir seu próprio conteúdo e confrontar diretamente com a realidade do fato. Com isso, há um modelo que se confronta com o portas abertas, que é o appropriate openness.
Salinas (1999) defendem que na relação organização e imprensa é necessária uma maior conscientização sobre