analise de genero
O primeiro ponto é a família, pois é ela que nos dá um suporte para identificar o que são as diferenças e nos ensina precocemente o que é ser menino e menina. E o que relata o autor a partir da experiência vivida no seu âmbito familiar, onde sua prima tinha uma filha com idade aproximadamente 4 anos, não frequentava a escola, não tinha contatos com muitos vizinhos, tinha contato mais com familiares, por conseguinte a criança tinha a capacidade de diferenciar o que era menino e menina. Contudo a mãe passou a utilizar exemplos de familiares, para que menina definisse os gêneros, quando chegou a vez de definir a identidade de gênero da tia Lu, que ficou evidente que que a menina não sabia diferenciar, pois a tia Lu não tinha características que correspondessem a uma menina. Como define Bourdieu (1999,p.26) que “ É através da divisão sexual dos usos legítimos do corpo que se estabelece o vínculo entre o falo e o logos” e fica muito evidente que nossa socialização é pautada nas diferenças entre meninos e meninas e não nas diversas possibilidades de identidades. O segundo ponto destacado pelo autor é a escola. Ele faz uma crítica a respeito de como o corpo é um fator fundamental para se aderir ideias as a respeito da questão das diferenças, principalmente em relação ao papel social que tentará impor um sentido em relação a este corpo que é construído socialmente e através dele que se destaca a importância dos espaços pedagógicos, e que estes tem o papel