analise de demostraçoes
Com a descoberta do pré-sal e a expectativa de transformar o país em um dos grandes produtores de petróleo do mundo, a Petrobrás realizou investimentos além do que os sócios colocaram na empresa, causando um aumento significativo nas dívidas da empresa. As demonstrações financeiras da Petrobrás durante o período de 2009 a 2012 nos mostram que a empresa possuía plena capacidade de arcar com suas obrigações de curto prazo, dívidas que a empresa tem para pagar no período não superior a doze meses. Mas não tem capacidade para arcar com suas obrigações gerais (curto + longo prazo) em decorrência da aquisição de financiamentos de longo prazo, dívidas que a empresa tem para pagar no período superior a doze meses, que supostamente foram utilizados para a aquisição de imobilizado e investimentos.
Porém este endividamento não é algo tão alarmante, pois o capital próprio em que a empresa possui é capaz de suprir boa parte do seu endividamento.
Com relação ao retorno esperado pela empresa com esse investimento, percebe-se que a Petrobrás sofre um declínio como especulado pela mídia. Este declínio houve em decorrência do aumento significativo de suas despesas e principalmente dos custos de produção que não podem ser repassados ao preço do produto por causa de medida governamental, visando o controle inflacionário. Além disso, o governo mantém um monopólio em relação à Petrobrás, impedindo com que a mesma adquira parceiros na realização de tais custos com a finalidade de melhorar o seu resultado. Para melhor visualização da situação, tais informações são analisadas de forma gráfica nos índices de margem bruta, margem operacional e margem líquida. Isto também fez com que o retorno caísse bastante em relação ao ativo (dinheiro aplicado em bens e direitos), capital próprio (recursos provenientes dos sócios) e imobilizado ( e dinheiro aplicado em máquinas, equipamentos, investimentos,