Analise de acidez de oleo

3 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 - Generalidades
O presente capítulo objetiva abordar o embasamento teórico que auxiliou e norteou a realização das atividades de estágio no setor de controle de qualidade da empresa ADM. Os temas abordados foram: a origem da soja; utilização da soja; óleo de soja; composição do óleo de soja; processamento de óleo abrangendo as etapas de neutralização, clarificação e desodorização; controle da produção; validação dos processos do produto; conceitos de: atividade crítica, medição e monitoramento do processo; e gráficos de controle.

3.2 - Origem da Soja
Segundo Aboissa (2008) e Abiove (2008) os historiadores admitem que a soja1 é uma leguminosa domesticada pelos chineses a cerca de cinco mil anos. Sua espécie mais antiga, a soja selvagem, crescia principalmente nas terras baixas e úmidas, junto aos juncos nas proximidades dos lagos e rios da China Central. Há três mil anos a soja se espalhou pela Ásia, onde começou a ser utiliza como alimento. Foi no início do século XX que passou a ser cultivada comercialmente nos Estados Unidos. No Brasil, o grão chegou com os primeiros imigrantes japoneses em 1908, mas foi introduzida oficialmente no Rio Grande do Sul em 1914. Porém, a expansão da soja no Brasil aconteceu nos anos 70, com o interesse crescente da indústria de óleo e demanda do mercado internacional. A Figura 3.1 ilustra a forma como é extraída os grãos de soja.

Figura 3.1: Foto ilustrativa de grãos de soja

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Nome científico: Glycine Max, Soja max ou Glycine hispida

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3.3 – Utilização da Soja
A soja é uma planta que fornece alimento para o homem, para os animais domésticos e matérias-primas para a indústria. As sementes de soja podem ser transformadas em farinha ou óleo. A farinha de soja possui alto valor protéico e é ingrediente de rações para bovinos, suínos, aves e animais de estimação. Para consumo humano, a farinha de soja pode ser refinada em partículas muito pequenas até transformar-se em farinha