Analise de acidentes de trabalho
1.1 A DESCOBERTA DO FOGO
Quando o homem das cavernas há aproximadamente 1.200.000 anos aprendeu a usar o fogo, ele iniciava a civilização. Por intermédio do fogo ele era capaz de cozinhar os alimentos obtidos tornando os mais digeríveis e de melhor gosto. Por intermédio da iluminação proveniente da chama ele pode afugentar os animais, iluminar seu ambiente e tornar as noites frias mais confortáveis assegurando sua sobrevivência.
(fig.01) Supõe-se que o homem obteve o fogo de uma forma casual, por intermédio de galhos de uma árvore que ardiam ou por intermédio de lavas vulcânicas. Entretanto sua produção pelo homem só foi possível segundo estudos arqueológicos por volta de 500.000 anos a.C. Como o fogo tornou-se um elemento básico de sobrevivência e progresso de cada tribo, um dos integrantes da mesma era sempre mantido na condição de guardião do fogo mantendo-o sempre
aceso e protegido contra ataque de outras tribos. Ao longo do tempo ele assumiu um aspecto por vezes mágico, por vezes religioso. Segundo a mitologia grega Prometeus um gigante da raça dos Titãs arrancou um pedaço do sol e o trouxe para terra dando origem ao fogo. Fogos sagrados eram perpetuados e associados com rituais religiosos, uma vez de sua associação na maior parte das civilizações com o Rei-Sol. Esses fogos sagrados eram preservados em templos pelos Egípcios, Gregos e Romanos. Uma das práticas mais conhecidas era de sua guarda pelas Vestais, virgens encarregadas desta função no Templo de Vesta em Roma. Os Maias e Astecas mantinham também fogos sagrados queimando no topo de suas pirâmides ou altares na América PréColombiana. O Zoroastrismo, religião iraniana do século VI a.C. também mantinha um fogo sagrado que deveria ser alimentado cinco vezes ao dia. Entretanto ao mesmo passo que possuía enorme valor ao homem, por diversas vezes fugiu ao seu controle, quer por meio de desastres naturais, vulcões, terremotos, raios, incêndios florestais, combustões