Analise da Identidade Nacional
VINÍCIUS DIAS DE MELO – RA: 14135719
TEMA: HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL.
Campinas
04/12/2014
INTRODUÇÃO
O rompimento com a teoria de fusão racial, com as três raças, caucasiana, negra e indígena, desenvolvida por Von Martius, constituiu uma ideia popular da confluência destas três raças assim como sua miscigenação representando o Brasil ou nossa identidade, tal abordagem teórica, ficou presente nas obras de diversos autores subsequentes à Von Martius, não necessariamente foram inspirados ou neófitos deste autor, mas tais escritores reproduziram em suas obras, esta representação simbólica do Brasil e o brasileiro, atribuindo qualidades ora positivas ora negativas, somadas ao meio e cultura.
Analisando aqui nesse relatório, após a leitura das obras e discussões em sala de aula, nota se um distanciamento e aproximação de uma ruptura historiográfica, assim como os conceitos e concepções sobre raça, meio e instituições que são utilizadas para entender e compreender a identidade nacional e sua formação, por autores como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Junior.
Neste relatório foi observado e analisado peculiaridades desses três autores, assim como as semelhanças e diferenças nesse coletivo de narrativas, sendo postas em diálogo.
Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre trazem em termos de analise, uma ruptura com o determinismo racial, Freyre, analisa em sua obra, a família patriarcal, e as relações sociais existentes neste contexto, como uma micropolítica, que se amplia para a sociedade e política em âmbito nacional, a formação do brasileiro em suas esferas de existência se da a partir dessa realidade rural.
Gilberto dialoga e crítica os eugenistas, partidários das teses raciais, que explicam a sociedade a partir da miscigenação, e da contribuição inata das raças, de forma prejudicial à formação desta sociedade, já que