ANALISE DA CAPA DA VEJA 12/02/2014
Alguns dos meios de comunicação de grande credibilidade no Brasil estão deixando de lado o seu papel de apenas informar e formar uma opinião para se aliar a partidos políticos. O que mais se vê hoje em dias é grandes veículos utilizarem as notícias importantes e negativas com o objetivo de induzir o telespectador a ter a sua preferência política igual a que a empresa apoia.
Dia 12 de fevereiro desse ano saiu a edição 2360 – ano 47 – nº 7 da revista VEJA que veio com o título: “CIVILIZAÇÃO BARBÁRIE”, onde fica claro a sua insatisfação com o governo atual ao ironizar o fato do Brasil sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, e ao mostrar também a reportagem do adolescente que foi amarado em um poste. É obvio que um país como esse em que vivemos não tem infraestrutura, qualidade e muito menos capacidade de sediar esses eventos. Aproveitando a reportagem a VEJA usa mais uma vez usa um acontecimento com duplo objetivo, primeiro, em ser irônica a situação em que está nação se encontra, e segundo, em mostrar sua insatisfação com o governo Dilma.
Fica claro em sua capa que o Brasil não é civilizado, e que aqui as coisas só se resolvem com a “força física” e que o governo não esta nem ai pra nada, ou seja, uma verdadeira barbárie. Logo depois de exibir a reportagem do adolescente que foi amarado com uma tranca de bicicleta em um poste no Rio de Janeiro, a revista coloca uma matéria feita com Marco Aurélio Mello onde ele diz: “A sociedade não é vítima, é a culpada. Reclama do governo e se esquecem de que quem colocou os políticos lá foi ela própria”, com isso ficam algumas dúvidas: a revista prioriza dar a informação ou se preocupa apenas em usar das desgraças pra deixar claro a sua preferência política?
O jornalismo brasileiro está mudando, deixando de lado a sua raiz de ouvir os dois lados da história e ouvindo apenas o lado que interessa a cada veículo de comunicação. Essa mudança está fazendo com que grande parte da