Analise da agravação dos problemas urbanos.
1. INTRODUÇÃO
Com o fim da era escravocrata deu-se inicio ao problema habitacional brasileiro, ou seja, a urbanização. A partir das primeiras décadas do século XX o processo de urbanização da sociedade começa realmente a se consolidar, impulsionado pela emergência do trabalhador livre (MARICATO, 2011). Esses passaram a vender sua mão de obra por um baixo valor de custo, sem expectativa de crescimento e sem uma moradia própria eles começam a se deslocarem dos campos e das pequenas cidades migrando pra os centros urbanos. Com esse surgimento do “homem livre” dar-se inicio a busca por moradia já que antes eles viviam nas terras onde trabalhavam, isso ocasiona um grande déficit na habitação já que a cidade não estava e não esta preparada para tal mudança, com esse crescimento descontinuo e sem planejamento problemas são gerados afetando a qualidade de vida, saúde e educação. Assim, o processo de urbanização transforma rapidamente o cenário das cidades para que elas se adaptem as exigências das indústrias e ao seu grande movimento, destacando desse modo à precariedade das políticas públicas e aumentando a segregação induzida, que impedia que os diferentes grupos sociais sofressem da mesma maneira os efeitos da crise urbana.
Grande parte dessa problemática se dar devido ao poder político, que acaba beneficiando aqueles de classe alta enquanto a população menos favorecida vive precariamente, pois não tem ajuda de quem mais deveria prioriza-la, visando assim apenas o lucro econômico esquecendo o lado social. Segundo Villaça, a verdade é que o “progresso” no capitalismo é a acumulação de riqueza nas mãos de poucos e consequentemente o aumento da pobreza de outros.
2. Desenvolvimento
O Brasil foi durante muito tempo um arquipélago formado por subespaços que não tinham fácil comunicação entre si, ocorrendo por fim um ajustamento onde começa a sua expansão formando uma grande metrópole, com essa expansão o crescimento e