Analise curta Sherek

Com base na necessidade de se ater à formação do cidadão como ser social participativo ciente de suas escolhas é necessário que a escola dê uma atenção especial aos textos midiáticos. Fazendo isso, certamente, estará contribuindo para a construção de um possível leitor crítico do contexto sociocultural. Como “os materiais feitos exclusivamente para ensinar a ler não são bons para aprender a ler: têm servido apenas para ensinar a decodificar, contribuindo para que o aluno construa uma visão empobrecida da leitura”(BRASIL, 1997, p. 56), uma afirmação que nos parece antagônica.

Moran (2008, p. 1) defende a ideia de que “os meios de comunicação audiovisuais– desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento, ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros”. Comenta, ainda, que na escola o recurso televisivo é tomado como negativo para o conhecimento, exige somente o desenvolvimento da escrita e do raciocínio lógico “A escola precisa observar o que está acontecendo nos meios de comunicação e mostra-lo na sala de aula, discutindo-o com os alunos, ajudando-os a que percebam os aspectos positivos e negativos das abordagens sobre cada assunto” (MORAN, 2008, p. 2

Analisando o curta, assustando Sherek, observamos diversos valores embutidos nas falas e ações dos personagens envolvidos. Logo no inicio , quando os animais tentam assustar os ogros, a Fiona coloca que quem assusta são eles por se tratarem de seres berrantes por natureza. Só que cada um irá apresentar sua estória ao seu modo, afinal a competição era quem contasse a estória mais aterrorizante, o biscoito por exemplo queria uma companheira que o amasse eternamente, pede ajuda ao padeiro, porém interfere na receita acrescentando açúcar em excesso, o padeiro avisa sobre o perigo, mais ele não ouve, uma biscoito que os asfixia com excesso de amor, o que demanda