Analise critica o contador de historia
A mãe leva-o então para a FEBEM acreditando que lá o filho terá melhores oportunidades, podendo até tornar-se um doutor. Na instituição, Roberto Carlos usa sua criatividade para conseguir mais comida e atenção, também aprende a impor moral entre os internos, mas ao tornar-se adolescente é transferido para outra instituição onde as regras são mais rígidas. Para fugir de castigos físicos, ele e outros internos descobrem o mundo das drogas e de pequenos delitos, fugindo sempre que aparece oportunidade para isso. Seu comportamento é rotulado pela instituição de irrecuperável. Nesse momento de sua vida, aparece à pedagoga francesa Margherit Duvas, que aos poucos, com palavras carinhosas e atitudes educadas vai conquistando o menino irrecuperável. Ela o adota e ele então tem a chance de se alfabetizar, estudar e dar asas a sua criatividade. Ambos vão viver na
4. França. Após concluir seus estudos, Roberto Carlos retorna à FEBEM, como educador, e inicia sua história com outras crianças e adolescentes que ele vai adotando e criando uma família numerosa, com vinte filhos adotivos, alguns, como ele, ditos irrecuperáveis pelas instituições.
5. INTRODUÇÃO Convivemos com um momento histórico de grandes mudanças sociais, culturais, econômicas e políticas em que a discussão sobre a situação da criança e do adolescente ganha cada vez mais relevância. Em resultado destas transformações a educação escolar passou a assumir um papel importante neste cenário. Nesta perspectiva, os Estudos Culturais defendem que a escola deve ser um ambiente da diversidade cultural que promova ferramentas básicas do conhecimento para propiciar melhor compreensão de questões sociais. Ressaltam também o rompimento das barreiras disciplinares que permitem transitar por diferentes áreas de conhecimento, tendo em vista que uma determinada disciplina não abarca todas as possibilidades de apreender um objeto a ser conhecido. Esta