Analise critica Existencialismo x Humanismo
1ª Parte – Partes mais relevantes
As críticas ao existencialismo são variadas, sendo que a mais básica é a de que é enfatizado a o lado negativo da vida humana.
O existencialismo pode ser visto como uma doutrina que torna a vida humana possível e que por outro lado, afirma que toda verdade e toda ação implicam um meio e uma subjetividade humana. Pode ser facilmente explicado, porém o que o torna complexo é a existência de dois tipos de existencialistas: os cristãos e os ateus. O que têm de comum é o fato de todos considerarem que a existência precede a essência, ou seja, que é necessário partir da subjetividade.
O existencialismo ateu, apresentado por Sartre afirma que, se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito: este ser é o homem, ou, como diz Heidegger, a realidade humana. Dizer que a existência precede a essência significa que, em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. Assim, não existe natureza humana, já que não existe um Deus para concebê-la. O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo: é esse o primeiro princípio do existencialismo. É também a isso que é chamado de subjetividade para os existencialistas, ou seja a impossibilidade que o homem possui de transpor os limites da subjetividade humana.
O primeiro passo do existencialismo é o de pôr todo homem na posse do que ele é de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência. Assim, quando é dito que o homem é responsável por si mesmo, não se quer dizer que o homem é apenas responsável pela sua estrita individualidade, mas que ele é responsável por todos os homens.
O existencialista declara