ANALISE CRITICA COM RELAÇÃO AO USO DE ESCÓRIANO MUNICÍPIO DE SANTO AMARO
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ANALISE CRITICA COM RELAÇÃO AO USO DE escóriano município de Santo AMARO.
salvador ba
ANALISE CRITICA COM RELAÇÃO AO USO DE escóriano município de Santo AMARO.
O município de Santo Amaro (antigamente chamado de Santo Amaro da Purificação), com 492,912 km2 e 57.900 habitantes (IBGE, 2010) enfrenta hoje uma grave contaminação por chumbo e cádmio, em nível endêmico, devido ao grande passivo ambiental deixado pela antiga metalúrgica Cobrac/Plumbum.
A Companhia Brasileira de Chumbo, localizada a noroeste da área urbana da cidade, a aproximadamente 300 metros do rio Subaé (MANZONI; MINAS, 2009), começou a operar no ano de 1960, quando a Cobrac, à época pertencente ao grupo multinacional Penarroya Oxide S.A., hoje Metaleurop S.A., começou a produzir lingontes de chumbo (ANJOS; SÁNCHEZ, 2011). Em 1989, a usina foi vendida à empresa Plumbum Mineração e Metalurgia Ltda., pertencente ao grupo brasileiro Trevo (ANJOS; SÁNCHEZ, 2001), que encerrou suas atividades em 1993.A produção das ligas de chumbo era feita usando o minério de chumbo lavrado e beneficiado no município de Boquira, no sudoeste do estado da Bahia (MANZONI; MINAS, 2009). Com a exaustão da mina, em Boquira, a Plumbum passou a importar o minério do Peru (MACHADO et al., 2004).Durante o seu funcionamento, foram produzidas aproximadamente 900 mil toneladas de concentrado de chumbo, gerando milhões de toneladas de resíduos e cerca de 500 mil toneladas de escória (MANZONI; MINAS, 2009), deixando uma lastimável quantidade de poluentes que foram disponibilizados de diversas maneiras. Todas elas representam uma exposição danosa à população e um risco para a saúde pública.
A instalação da metalurgia em uma área onde predominavam ventos de baixa velocidade e constantes inversões térmicas, prejudicando a dispersão e facilitando a deposição do particulado na área urbana, bem como a deposição inadequada da escória