Analise corporal das peças : estamira ; los pajaros muertos e a pereira da tia miséria

PEÇA: ESTAMIRA -A BEIRA DO MUNDO
DIREÇÃO: Dani Barros
SINOPSE: Estamira conta a historia de uma mulher de 63 anos que sofre de distúrbios mentais e vive e trabalha há mais de 20 anos no Aterro Sanitário de Jardim Gramacha, um local renegado pela sociedade, que recebe diariamente mais de oito mil toneladas de lixo produzido no Rio de Janeiro.
Co m um discurso eloquente, filosófico e poético, o monólogo levanta de forma íntima questões, de interesse global, com o destino do lixo produzido pelos habitantes de uma metrópole e os subterfúgios que a mente humana encontra para superar uma realidade insuportável de ser vivida.
ANALISE DE CORPO
Estamira por ser um monólogo não trabalha tanto com o corpo, a peça acontece em um lixão, e é um desabafo da personagem, contando sua historia de vida, ela portadora de transtorno psíquicos, apresenta alterações de humor que a faz ficar nervosa e com isso, seus movimentos de corpo acaba sendo bem marcantes e rápidos.
Mas fora movimentos comuns do dia a dia, de fala, especulação, o espetáculo apresenta poucas variações de movimento.

PEÇA: LOS PÁJAROS MUERTOS DIREÇÃO: Marcos Morau SINOPSE: Baseando-se em um pretexto de pintura, a peça entra em um campo alegórico de guerras, viagens e amores. Arte, Sexo e Morte constroem um painel de imagens que nos remetem a paixão com que o pintor trabalhou toda sua vida. A peça é uma viagem pelos anos e nomes que compartilharam com Pablo Picasso durante os 92 anos em que viveu o pintor.
TRABALHO DE CORPO: A Dramaturgia de Los pajaros muertos são todas contadas através de danças e cantos, extremamente coreografada, os dançarinos atores usam de movimentos longos e redondos em sua maioria, utiliza também de recursos de pausas quando em trechos mais dramáticos. Já nos momentos de tensões, ocorre uma transição, dando característica mais reta e continua a coreografia.
Interessante foi a ocupação de todo o espaço cênico para a realização do espetáculo, e a entrega de todos, que mesmo