Analise conto "As Mãos dos Pretos"

936 palavras 4 páginas
Analise Do Conto As Mãos Dos Pretos

As Mãos dos Pretos escrita por Luís Bernardo Honwana, foi escrito no tempo em que Moçambique era colônia portuguesa, é uma manifestação em prosa, que conta histórias, pela grande questão pela qual as mãos dos pretos são brancas, As Mãos dos Pretos foi no seu livro "Nós Matamos o Cão Tinhoso". Luis Bernardo Honwana participou ativamente da luta pela libertação de Moçambique, é uma história sobre a igualdade dos homens, para além das suas cores. As Mãos dos Pretos, é um desabafo a sociedade, um grito um alerta para que a população Africana acorde perceba que as mãos de todas as pessoas serem brancas não são as únicas coisas em comum que os seres humanos têm, que todos os Africanos são capazes de pensar, de amar, de sentir, se expressar, de acreditar e lutar por uma vida melhor, e, ainda que as palmas das mãos fosse a única coisa em comum entre os homens, Deus fez assim, para que os Africanos nunca se conformassem. Os trechos abaixo, deixa claro que os colonizadores querem que os Africanos sintam-se incapazes, sem autonomia para fazer qualquer coisa, e os colonizadores desejam que os Africanos caíam no conformismo para que os mesmos não lutem pela independência e ao mesmo tempo mostra que os colonizadores junto com a igreja católica, lutam para catequizar os Africanos, pois, os religiosos acreditavam que os Africanos eram um povo sem alma, e para convencer os Africanos tinham as mãos brancas porque eles rezavam demais.
" Lembrei-me disso quando o Senhor padre, depois de dizer na catequese que nós não prestávamos mesmo para nada e que até os pretos eram melhores que nós, voltou a falar nisso de as mãos serem mais claras, dizendo que isso era assim porque eles andavam com elas às escondidas, andavam sempre de mãos postas, a rezar."
Primeiro Parágrafo
"...que Deus fez-lhes as mãos assim mais claras para não sujarem a comida que fazem para os seus patrões ou qualquer outra coisa que lhes mandem fazer e que não deve ficar senão

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