Analise comparativa governo lula e fhc
Principalmente nas áreas econômica e social, a análise dos números indica que a gestão petista tem resultados melhores para apresentar. Nesse aspecto, o primeiro dado que chama a atenção é a evolução do Produto Interno Bruto (PIB), que traduz o aumento da riqueza de um país. Nos dois mandatos de FHC, a taxa média anual de crescimento foi de 2,3%. Nos governos Lula, o índice foi de 4%. Lula também conseguiu elevar a renda per capita brasileira a US$ 10 mil, um marco que aproxima o índice brasileiro do indicador observado em países desenvolvidos. Nesse ponto, FHC não brilhou. Entre 1995, primeiro ano do governo Fernando Henrique, e 2002, quando ele deixou o poder, a renda per capita brasileira caiu de US$ 4,85 mil para US$ 2,86 mil. Em defesa de FHC, é importante lembrar que ele enfrentou duas sérias crises (da Ásia e da Rússia), que causaram estragos em outros países.
Durante os quatro mandatos presidenciais de Fernando Henrique Cardoso e Lula, os gastos na área social subiram 172% em termos reais. É o que mostra estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A quantia que o governo gasta por habitante mais que dobrou, conforme mostra o quadro abaixo:
| 1995 (FHC ano 1) | 2002 (FHC ano 8) | 2003 (Lula ano 1) | 2010 (Lula ano 8) | Gasto Social Federal Total | 11,24% (do PIB) | 12,92% | 12,95% | 15,54% | Gasto Social per capita | R$ 1.471 | R$ 1.946 | R$ 1.940 | R$ 3.324 | Gastos em Assistência Social | 0,08% (do PIB) | 0,60% | 0,66% | 1,07% | Gastos em Saúde | 1,79% (do PIB) | 1,68% | 1,58% | 1,68% |
Em 1995, quando FHC assumiu, 11,24% do PIB (234 bilhões de reais) era destinado a área social. No fim de 2010, quando Lula saiu, estava em 15,54%, ou 638,5 bilhões. O salto maior se deu entre 2008 e 2009.
O IPEA considera como gasto social não somente os dirigidos à assistência social, mas também em previdência, saúde, educação, alimentação, além de ações de emprego e defesa do trabalhador.
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