Analise comparativa entre Giddes e Dussel

A modernidade está presente em diversos debates acadêmicos e pode ser apresentado de diversas formas. Para o sociólogo britânico Anthony Giddens o fenômeno moderno começou na Europa a partir do Século XVII, caracterizando instituições e modos de comportamento estabelecido nessa época, no entanto o autor não considera a modernização como um processo histórico, ele vê como uma mudança na forma de se viver das sociedades mais tradicionais, que se baseavam na agricultura. Giddens repara que essas sociedades tradicionais vivem de uma forma em que o tempo se baseia nas estações do ano, por serem tão ligados a natureza, sendo assim, vivem em períodos cíclicos e locais. No entanto ele vê que a modernidade começa a partir da invenção do relógio mecânico, isto pode ser afirmado com o intuito de que agora a sociedade poderá viver de forma igual no mundo inteiro e pelo fato do tempo ser linear previsões podem ser feitas. Há também uma separação entre o tempo e o espaço, organizando as jornadas de trabalho. Um grande exemplo também que é dado é a criação do dinheiro, antigamente as sociedades viviam a base de trocas de mercadorias, nos mercados era comercializado o produto excedente de alguns produtores e que era para sua autossuficiência. Com a criação do dinheiro os mercados começaram a se universalizar, produtores saiam de suas terras a procura de melhorias, com esse fator pode-se dizer que o dinheiro estreitou fronteiras e aumentou a visão comercial.
Podemos levar também em consideração a opinião de outros autores sobre esse determinado tema, uma grande referência no assunto é o filósofo argentino Enrique Dussel, ele mostra que no fenômeno moderno pode existir ambiguidade.
Esta ambiguidade pode caracterizar como ponto positivo, na superação da imaturidade por um esforço da razão como processo crítico, possibilitando uma nova criação do jeito histórico do ser humano. Ou pode ser apresentado como um ponto negativo, justificando a violência irracional causada pelos