analise clinica
Andreia S. P. Sousa¤, João Manuel R. S. Tavares*
¤Escola Superior da Tecnologia de Saúde do Porto, Área Científica de Fisioterapia
Centro de Estudos de Movimento e Actividade Humana
Rua Valente Perfeito, 322 - 4400-330 Vila Nova de Gaia, PORTUGAL
Email: andreia.asps@gmail.com
*Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP),
Departamento de Engenharia Mecânica (DEMec)
Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI)
Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto, PORTUGAL
Email: tavares@fe.up.pt
Introdução:
O custo metabólico necessário para a marcha é explicado pelo trabalho mecânico realizado pelos músculos. O padrão de actividade muscular e a intensidade de activação variam de acordo com a velocidade da marcha (den
Otter, 2004; Ivanenko, 2004; Rosenhahn, 2008). No entanto, o modo como as contribuições musculares para tarefas funcionais se alteram com a velocidade ainda não é totalmente conhecido. Intuitivamente, velocidades mais elevadas deveriam necessitar de uma maior actividade dos músculos que contribuem para a propulsão anterior. Contudo, maiores velocidades estão também associadas a maiores comprimentos de passo, o que pode requerer o aumento de actividade muscular na fase oscilante e dos músculos que contribuem para o suporte vertical, dado que há um aumento da excursão do centro de massa
(Orendurff, 2004). Porém, velocidades mais baixas de marcha podem ser mecanicamente menos eficientes, uma vez que se desviam da sua frequência natural e levam necessariamente a um aumento de actividade muscular. Por
outro lado, ocorre menor armazenamento e recuperação de energia elástica no complexo musculotendinoso (Neptune, 2008).
Este estudo teve como objectivo principal analisar a influência da velocidade da marcha no padrão de activação muscular e no grau de activação muscular durante a fase de apoio.
Metodologia:
Para o protocolo experimental