Analise Cladistica
OBJETIVOS
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
• Conhecer a metodologia cladística.
• Aprender como se determina o estado (apomórfico ou plesiomórfico) de um caráter.
• Conhecer como se estabelece a hipótese acerca do relacionamento filogenético entre grupos.
Pré-requisito
Aula 3:
Homologia e série de transformação de caracteres. Aula 4: caracteres compartilhados e homoplasias. Aula 5:
Agrupamentos
taxonômicos.
Aula 6:
Métodos de análise cladística - Parte I
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AULA
a u l a
A reflexão teórica em relação com a prática cotidiana
Introdução à Zoologia | Métodos de análise cladística – Parte II
INTRODUÇÃO
Na aula anterior, você viu como os diferentes estados dos caracteres podem ser utilizados para formar grupos de organismos. Foi visto também que a taxonomia tradicional utilizava critérios arbitrários para formação dos agrupamentos e que, algumas vezes, um determinado caráter era preterido em detrimento de outro. Nesses casos, era dado um peso maior para o caráter que se queria utilizar. Como visto na Aula 2 (Biologia Comparada e Escolas Sistemáticas), o lançamento dos fundamentos da Sistemática Filogenética provocou uma revolução no conceito de sistemática, por incorporar a evolução biológica em seu método.
POLARIZAÇÃO DE SÉRIES DE TRANSFORMAÇÃO
DE CARACTERES
ONTOGENIA
Desenvolvimento de um indivíduo desde a fecundação até o final de seu ciclo de vida.
Na aula anterior, você viu que até o surgimento da Sistemática
Filogenética a questão da polarização dos estados dos caracteres, ou seja, o estabelecimento dos estados apomórfico e plesiomórfico, não havia sido elucidada. Na metodologia cladística, os estados dos caracteres podem ser polarizados através de dois critérios: ONTOGENIA e grupo externo.
Ontogenia
Muitos pesquisadores acreditam que a embriogenia fornecia evidências acerca da polaridade das modificações evolutivas. HAECKEL, em sua famosa Lei Biogenética