Analise ciritica apocalipto

A 7° arte comumente procura a melhor história, o melhor ambiente, a melhor narrativa, tudo para entreter quem será alvo daquele produto cinematográfico, assim, surgem inúmeros trabalhos no mercado, em que o consumidor, ou melhor o homem, engole aquela informação mastigada e aceita aquilo como verdade, principalmente quando uma película, é baseada em algum, período ou fato histórico, e é desse ponto que partirei para o desenvolvimento desse trabalho. Tomemos como exemplo o filme Apocalypto (2006), do diretor Mel Gibson, onde é contada a história de Garras de Jaguar, personagem principal do enredo e que tem a trama do filme toda voltada a sua jornada de altos e baixos, sobrevivendo a um rapto de sua aldeia e submetido à uma civilização aparentemente mais complexa e diferente, em costumes e rituais onde a partir daí se compõem a narrativa do longa-metragem. Após essa pequena sinopse, entremos num debate comum no meio historiográfico, assim como um historiador tem a dificuldade, ao compor suas obras, de não passar sua visão de mundo numa luta contra si mesmo, e mesmo assim acaba cometendo certos deslizes, como questões anacrônicas, um diretor, ao montar sua obra cinematográfica, também não está livre dessas falhas. Em sua obra, o enredo se passa baseado numa cultura que supõe-se ser a dos Maias, mesmo que em momento algum do filme esteja clara essa afirmação, porém digo que seja uma civilização Maia, pois mais a frente decorrerei certos pontos que justificaram essa afirmação. A obra é um das poucas a retratar os povos antigos das Américas, onde mostra no início do filme, que a sociedade aldeã, possuía costumes e práticas de caça e coleta, e uma religiosidade pagã, e ensinamentos baseadas sem mitos e lendas, que tinham como caráter educacional, numa cena particular um ancião conta uma história, onde o filme tenta passar ao público uma mensagem de consciência ambiental, onde diz que a natureza e sua fauna deu tudo ao homem, e ele mesmo assim, ainda quer mais e mais