Analisar o problema dos cartéis na economia brasileira.
A formação dos cartéis com base na teoria econômica é prejudicial, pois acaba por afetar os mecanismos de equilíbrio de mercado onde as quantidades e os preços oferecidos pelas empresas que fazem parte do cartel não são estabelecidos pelo ponto de equilíbrio entre a oferta e a demanda e sim determinados pelos participantes dos cartéis, que cobram preços abusivos e com menor produção se comparado ao efeito da livre concorrência de mercado. Numa economia de livre mercado, cada produtor procura maximizar seu lucro dado uma tecnologia , assim como cada individuo busca seu bem estar, sujeita a sua limitação orçamentária, portanto é necessária a concorrência que ocorre quando nenhum agente econômico é capaz de impor preços no mercado, sendo o preço o resultado do encontro dos desejos dos produtores e consumidores. Portanto a concorrência cresce quanto mais livre for o comércio entre os países, e quanto menor for à interferência do Estado no processo econômico.
O cartel pode ser considerado uma união de empresas diferentes, porém que tenham interesses em comum, com a possibilidade de serem firmados acordos que monopolizam determinado mercado e controlam a produção e as condições de venda num determinado segmento. Esse é um fenômeno comum de acontecer nas economias capitalistas, e é proibido por prejudicar a participação de outras empresas concorrentes que oferecem serviços ou produtos semelhantes. A existência de cartéis, portanto fere o mercado a medida que cauda dano ao consumidor, e beneficia somente os envolvidos, impedindo a concorrência no mercado.
É recente no Brasil, a construção de instituições que cuidam do direito da concorrência, um dos pilares desse arcabouço é o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE. É de fundamental importância, que exista a competitividade tanto no mercado externo quanto no interno, o que acaba por aumentar a capacidade de geração de renda e emprego além de atrair investimentos