Ana Elizabete da Mota - feitiço de ajuda
Social na empresa capitalista. Ela inicia explicando o título da sua obra: “O Feitiço da Ajuda esclarecendo que o capitalista constrói uma “armadilha” para o trabalhador, na medida em que, utiliza de algumas formas humanitárias para proporcionar o bem estar do empregado e de sua família, através da “promoção social”.
Assim, o trabalhador esquece a sua condição de explorado e ainda classifica a empresa como
“boazinha”, a qual os “ajuda”, e, com isso, o capital torna se humanitário e seu objetivo maior que é o aumento da produtividade fica escondido sob a “ajuda” aos seus empregados.
Através desta obra, a autora apresenta uma proposta inserida num contexto geral representado por idéias e práticas de alguns profissionais de Serviço Social. Como um movimento de natureza teórico/prática, a reconceituação defende uma nova postura do Serviço Social face à realidade social apresentando-se como um processo que, embora não se excluindo de determinações históricas objetivas, refuta o Serviço Social tradicional em prol de uma nova proposta de prática que atenda prioritariamente ao projeto dos trabalhadores. Conforme a autora, o Serviço Social começou a ser inserido de forma mais intensa nas empresas quando também acontecia o movimento de Reconceituação, visto que, a expansão do capital envolve novas necessidades sociais, com isso, as empresas requisitavam este profissional para executar serviços sociais e desenvolver um trabalho assistencial e educativo junto ao empregado e sua família. Para tanto, estes serviços sociais eram implementados para garantir a qualidade da força de trabalho exercida pelos empregados, para que a produção não fosse afetada por carências materiais ou por qualquer tipo de comportamento que pudesse interferir neste processo. Em vista disso, pode-se afirmar que o
Serviço Social intervém nesta relação