An lise Uma Mente Brilhante
John Nash é um matemático prolífico e de pensamento não convencional, que consegue sucesso em várias áreas da matemática e uma carreira acadêmica respeitável. Após resolver na década de 1950 um problema relacionado à teoria dos jogos, que lhe renderia, em 1994, o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel (não confundir com o Prêmio Nobel), Nash se casa com Alicia. Após ser chamado a fazer um trabalho em criptografia para o Governo dos Estados Unidos, Nash passa a ser atormentado por delírios e alucinações. Diagnosticado como esquizofrênico, e após várias internações, ele precisará usar de toda a sua racionalidade para distinguir o real do imaginário e voltar a ter uma vida normal assim como seus amigos. Uma de suas alucinações é o seu melhor amigo Charles, com quem divide um quarto na Universidade de Princigton e este tem uma sobrinha chamada Marcee, ela também é uma de suas alucinações. Uma frase muito interessante que John faz logo no início do filme é: “as aulas dublam as mentes. Destroem toda a criatividade autêntica.” Ele quis dizer que aulas são apenas conhecimentos repassados para todos nós, de conhecimentos já advindos de outra pessoa, que aprendeu com outra pessoa e assim por diante; é um ciclo sem fim. E a própria criatividade autêntica seria derivada dos próprios conhecimentos adquiridos em vivência. Tendo essa filosofia, John cria seus próprios cálculos e tem sua própria forma de calcular. A partir de simples observações, formula cálculos matemáticos; desde os mais simples, até os mais complexos. Como o seu melhor amigo (Charles) e a garota é uma formação psicológica – derivada da esquizofrenia – pode-se dizer que tudo o que esse homem e a garota em questão falavam ou faziam, eram formatações próprias da mente dele, ou seja, era ele dialogando consigo mesmo o tempo inteiro; por esse motivo fica bem evidente a presença da solidão na vida de Nash. A matemática era reconhecida prioridade na vida