An Lise Econ Mico Natura CONTABILIDADE PARA EXECUTIVOS
Iniciando a análise financeira da Natura, podemos depreender que o indicador de liquidez corrente encontra-se decrescente não mostrando uma boa tendência, mas se mostra com o valor ainda bastante satisfatório, maior que 1, valor considerado bench mark, comprovando que as dívidas no circulante são cobertas pelo capital de giro de curto prazo. A liquidez imediata não apresenta uma boa tendência, tendo crescido 0,02 pontos percentuais, embora situando-se em níveis aceitáveis, sob o ponto de vista do mercado. Apesar de crescente se considerarmos os três exercícios da Empresa, vemos que a mesma não depende da realização de seus estoques para honrar seus compromissos financeiros, gerando um GDE de 24%, valor abaixo das médias das indústrias, que é em torno de 40%. Por último, observa-se que a liquidez Geral evidencia uma tendência de queda, mas mesmo assim vem atingindo indicadores acima da unidade, o que traz total tranqüilidade para a empresa, sob esse aspecto.
O aumento do nível dos estoques em $116 milhões de reais durante os últimos três anos e o mesmo comportamento do imobilizado denota investimentos em equipamentos e conseqüentemente no crescimento da empresa com aumento da produção, evidenciado pelo aumento do indicador do ativo circulante, clientes e pelo aumento das Reservas de lucro em $100 milhões de reais.
O endividamento geral da Natura vem se mantendo constante durante o último triênio e acima dos 50%, valor considerado próximo a situação limite de desconforto pelo mercado, denotando que no ano de 2006, 58,75% dos passivos da empresa são devidos a terceiros, principalmente a fornecedores.
Percebe-se que o endividamento geral sofreu um leve crescimento devido a divida com terceiros, porém com uma análise mais profunda, percebemos que esta divida é proveniente a uma estratégia de aumento de estoques e por conta também de investimentos no imobilizado da empresa. Demonstrando a política buscando o market share.