An Lise De A GRINALDA NUPCIAL DE AM LIA RODRIGUES

1279 palavras 6 páginas
A REPRESENTAÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA EM A GRINALDA NUPCIAL, DE AMÉLIA RODRIGUES ANNE CAROLINE GOMES MOREIRA
Basta retomar um livro sobre a história da humanidade para percebermos marcas profundas deixadas por muitos períodos na construção da identidade da mulher. Defendendo este conceito será apresentada uma análise do conto “A Grinalda Nupcial”, de Amélia Rodrigues.
Amélia Rodrigues nascida no século 19, na cidade de Santo Amaro- Ba, foi educadora, poetiza, psicóloga, jornalista, historiadora, teatróloga, conferencista e romancista, produziu uma vasta bagagem e é reconhecida como uma das figuras femininas na Literatura Baiana. Para alguns estudiosos, Rodrigues era uma escritora que visava a mudança do homem e da mulher, no seu eu social e cultural, religioso e humano. Como praticante do catolicismo, não seria incomum perceber traços de sua religiosidade em algumas de suas obras como exemplo, o poema Religiosa Clarice, além de suas publicações em jornais.
A Grinalda Nupcial retrata um típico caso de desilusão amorosa, e trás aspectos da construção da identidade feminina em uma crítica social destinada aos princípios e valores de uma sociedade patriarcalista. A protagonista chama-se Georgina, uma jovem costureira, que vive com a mãe e vive um amor platônico por Octávio. É uma personagem que retrata jovens das décadas de 40,50, ou 60 como modelo feminino que possuía um padrão cuja identidade era voltada predominantemente ao casamento e à educação dos filhos, muito embora houvesse preocupação com sua vida profissional, onde o trabalho poderia ser utilizado como papel significativo que caracterizasse uma identidade feminina como forma mais expressiva de independência. No conto o mesmo é pontuado apenas como mecanismo de fonte de renda uma vez que o “falecido chefe da família” não lhes deixara dinheiro suficiente para as eventuais despesas de toda e qualquer família de classe média ou baixa. Isso

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