An lise de uma Pintura
Analisando a pintura me parece que os dois sapatos são do pé esquerdo.
Parecem ser de um trabalhador humilde, que batalha todos os dias, sofrido, as cores do sapato são cores tristes, apagadas por estarem gastos.
Análise: a caminho da praia
Vejo filas de carros de pessoas que trabalharam o ano todo, e estão indo curtir as férias. Pessoas felizes aproveitando a praia, sol e mar com suas famílias!
Essa negra fulô
Jorge de Lima
Nível superficial:
Ora, se deu que chegou
(isso já faz muito tempo) no banguê dum meu avô uma negra bonitinha, chamada negra Fulô.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
- Práticas escravocratas (violência, opressão, humilhações, castigos.
Vai forrar a minha cama pentear os meus cabelos, vem ajudar a tirar a minha roupa, Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá)
Essa negrinha Fulô! ficou logo pra mucama pra vigiar a Sinhá, pra engomar pro Sinhô!
Essa negra Fulô!
- Sobre as condições dos escravos, que eram concebidos como objetos. Retratando seus trabalhos domésticos, que eram solicitados por sua sinhá. São exemplos: ajudar a tirar a roupa, forrar a cama, pentear cabelos, coçar as coceiras da sinhá, catar cafuné, balançar a rede, contar histórias .. Além disso, o autor retrata os castigos, as práticas punitivas a que era submetida a Nega Fulô.
Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá) vem me ajudar, ó Fulô, vem abanar o meu corpo que eu estou suada, Fulô! vem coçar minha coceira, vem me catar cafuné, vem balançar minha rede, vem me contar uma história, que eu estou com sono, Fulô!
- A difícil vida dos escravos à beleza e à sedução das negras.
Nível profundo:
Trás uma linguagem nordestina e folclórica, onde faz nos lembrar a época que o negro era escravo. Onde a mulher é explorada tanto pela mão de obra quanto pelo seu corpo.
O poeta fala da difícil condição do negro no Brasil. A escrava fulô era sempre solicitada para todos os afazeres da sua senhora. A negra foi acusada de vários