An Lise Cr Tica Ebenezer Howard
952 palavras
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAISEBENEZER HOWARD
Reflexões críticas sobre sua teoria e a proposição da cidade-jardim
Amanda Desiderio
Bárbara Eliza
Ana Luisa Martins
Gabriela Comarela
Janaína Fontoura
Marina Tameirão
Micherrine Gurian
Thais Maciel
Belo Horizonte
2015
Análise crítica das teorias de Ebenezer Howard e a Cidade-jardim
A superlotação nas grandes cidades e impactos sociais e ambientais decorrentes do processo de crescimento acelerado das cidades eram questões que preocupavam os países industrializados no período pós-industrial do final do século XIX. As cidades se encontravam com graves problemas decorrentes da imigração desordenada, como pobreza, falta de moradia, ausência de coleta de lixo, falta de saneamento básico, falta de água, ruas estreitas que impediam a circulação de ar e do sol, moradias amontoadas, poluição, ausência de espaços para lazer, degradação do ambiente urbano e dos recursos naturais.
Deste modo, a intenção de Ebenezer ao planejar a cidade-jardim é a de solucionar todos os problemas sociais e até ambientais por meio do urbanismo e da arquitetura. O acesso às centralidades seria facilitado pela área pouco extensa da cidade, diferentes classes sociais estariam em integração, resolver-se-ia o problema da superlotação e dos subúrbios, dos altos impostos nas cidades e da baixa qualidade de vida no campo. Entretanto, é ingenuidade crer que a arquitetura pode solucionar, apenas com a formatação do espaço físico, tantas questões que compartilhamos desde o princípio da humanidade. A ideia de cidade-jardim em si é agradabilíssima, mas na prática são raros os locais em que haveria uma área tão grande, estável e planificada para sua inserção. O modelo de Ebenezer impõe um modo de organização da cidade, um modelo pronto que em teoria se enquadra em qualquer território, mas o que observamos em países de topografia mais acidentada, como o Brasil, é que não é tão simples encaixar um modelo pronto em um território