An Lise Colorim Trica
ribeiro, e.p*1, paes, m.c.d2 ,teixeira, f.f3
1Graduando em Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de São João Del Rei, Departamento de Engenharia de Alimentos, Sete Lagoas, MG 2 Analista, Embrapa Milho e Sorgo. 3 Pesquisadora, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG.
*e-mail: ediani_peruggia@hotmail.com
RESUMO: A cor da superfície de um alimento é o primeiro parâmetro de qualidade avaliada pelos consumidores e é fundamental para a aceitação do produto. Atualmente, os sistemas de análise digital imitam os olhos humanos e conseguem eliminar o efeito da subjetividade na escolha da cor. Embora existam espaços de cores diferentes, o mais utilizado destes na medição da cor nos alimentos é o L * a * b * . O componente acromático L* varia do branco (100) ao preto (0), diferenciando cores claras de escuras, enquanto o componente cromático b*, diferencia grau da cor amarela (+b) e grau da cor azul (-b). O componente cromático a* define o grau de variação da cor vermelha (+a) a verde (-a). A maior parte do milho comercializado no mundo tem grãos amarelos, porém existe variabilidade para essa característica, podendo variar do preto ao vermelho, especialmente em materiais produzidos por comunidades tradicionais. Métodos instrumentais ainda são pouco utilizados na avaliação de cor do grão de milho, assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de analisar cor em milhos coloridos inteiros e moídos por método instrumental. Foram selecionados dez diferentes amostras de milhos do Banco de Germoplasma da Embrapa Milho e Sorgo que apresentavam grãos de cores variando do vermelho ao roxo. A análise de cor foi conduzida em colorímetro digital. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância ANOVA, seguidas de Teste de LSD ao nível de 5% de probabilidade. A moagem influenciou os componentes acromáticos a* e b*, quando em grãos, comparadas com