An Lise Argumentativa 2 Educa O E Trabalho
A análise se origina de vários textos bibliografados, que permiti um roteiro aprofundado da compreensão da educação e do trabalho, na sua dimensão de criação do ser humano e as formas históricas que assumem na sociedade; o contexto atual da globalização do capital e o desemprego estrutural. Tem o objetivo de desconstruir concepções e práticas que funcionalizam as estruturas que geram a desigualdade e a construção de concepções inerentes a uma práxis capaz de transformar as relações sociais vigentes na sociedade e nos processos educativos.
No interior da sociedade capitalista a ideologia dominante tem efetivado conexões lineares ou invertidas mascarando as relações assimétricas de poder e os mecanismos estruturais que produzem e mantém a desigualdade entre nações, regiões e entre grupos ou classes sociais. A noção de capital humano, de sociedade do conhecimento e de pedagogia da competência para a empregabilidade, estratégia que se constituem no aparato ideológico justificador das desigualdades brasileiras.
Na sua dimensão mais crucial a educação e o trabalho aparecem como atividade que respondem à produção dos elementos necessários e imperativos à produtividade e concomitantemente, responde às necessidades de sua vida cultural, social, estética, simbólica, lúdica e afetiva. Trata-se de necessidades, ambas, que por serem históricas, assumem especificidades no tempo e no espaço. Tanto sob um aspecto quanto outro, neste sentido, o trabalho só pode deixar de existir se os seres humanos desapareceram. Não se pode, então, confundir o trabalho na sua essência e generalidade, com certas formas históricas que vai assumir – entre elas a servil, a escrava e a assalariada, sendo que nesta última é comum se confundir com emprego ou se apagar as questões inerentes à venda da força de trabalho pelo trabalhador. Na mesma compreensão da concepção de trabalho também está implícito o sentido de propriedade - intercâmbio material entre o ser humano e a natureza,