América latina
Prosa Romântica
A prosa romântica brasileira é uma reprodução dos temas primordiais deste período: o indivíduo e a tradição assim como ocorrera no resto do mundo, o romance foi, a partir do Romantismo, um excelente índice de interesses da sociedade culta e semiculta do Ocidente. No Brasil o primeiro romance brasileiro – O filho do pescador, de Teixeira e Souza, publicado em 1843, entretanto não conquistou muita popularidade, pois apresentava uma trama bastante confusa. Foi com A moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo, que surgiu o verdadeiro romance romântico Brasileiro.
A divulgação das prosas românticas se dava periodicamente, juntamente com os jornais, nos chamados folhetins. Tais folhetins podem ser comparados, hoje, às novelas televisivas, por atrair a atenção e a expectativa do público para a continuação da trama, que era pouco complexa, satisfazendo a vontade do pouco exigente público leitor.
A prosa está compreendida em quatro categorias:
Prosa Regionalista: Também conhecida como Sertanista, é marcado pela idealização do homem do campo. O sertanejo é mostrado, não diante dos seus verdadeiros conflitos, mas de uma maneira mitificada, como um modelo de bravura, honra e lealdade. Trata-se aqui de um regionalismo sem tensão crítica.
Obras: José de Alencar: “O Sertanejo”, “O Tronco do Ipê”, “Til”, “O Gaúcho”;
Visconde de Taunay: “Inocência”;
Bernardo Guimarães: “O Garimpeiro”
Franklin Távora: com “O Cabeleira” diferencia-se dos demais apresentando certa tensão social que pode ser enquadrada como pré-realista.
* Prosa Indianista: Valorização de nossas origens, o índio é retratado como valente e nobre. Incorpora o vocabulário indígena e chama a atenção aos costumes indígenas.
Obras:
José de Alencar: O guarani (1857), Iracema, (1857), Ubirajara (1874);
* Prosa Urbana: Temas ligados a vida social da burguesia, cujo cenário são as cidades, como o Rio de Janeiro, tramas amorosas, segredos e