América anglo-saxônica e américa latina
A história, a cultura e a economia, estabeleceram uma linha divisória no interior da América. Essa linha, que passa entre os Estados Unidos e o México, divide o continente em dois grandes conjuntos geopolíticos: o da América Anglo-Saxônica e o da América Latina. A América Anglo-Saxônica é constituída por apenas dois países: Estados Unidos e Canadá. Esses países-continentes originaram-se com a colonização britânica, utilizam majoritariamente a língua inglesa e apresentam predomínio de protestantes.
Do ponto de vista econômico, Estados Unidos e Canadá são países desenvolvidos e sua população exibe, de modo geral, elevada níveis de vida e consumo. Os Estados Unidos são a maior potência econômica e militar do mundo, abrigando a sede de parte expressiva das empresas transnacionais nos setores industrial e financeiro. Ford - um exemplo de transnacional norte-americana A América Latina é constituída por todos os países ao sul dos Estados Unidos. Quase todos eles originaram-se com a colonização espanhola e portuguesa, utilizam oficialmente línguas latinas e apresentam predomínio de católicos. Economicamente, a América Latina é um conjunto diversificado, com países de base industrial (como o Brasil e o México) e países profundamente dependentes da agricultura e da extração de minérios e combustíveis (como a Bolívia e o Equador). Mas, em toda a pobreza atinge parcela expressiva da população e os níveis de renda são muito inferiores aos da América Anglo-Saxônica. A pobreza domina na maioria da América Latina A linha divisória entre as duas Américas também tem significado demográfico. Na América Anglo-Saxônica, as taxas de natalidade são baixas e o crescimento vegetativo da população é lento. Já na América Latina, as taxas de natalidade ainda são relativamente altas e o crescimento vegetativo da população é maior, embora apresente clara tendência à redução. Alguns países do Grande Caribe, surgida