Amplificadores Transistorizados
Amplificadores de Potência
O objetivo de uma etapa de potência é fornecer à carga uma potência apreciável com a menor distorção possível e um bom rendimento, dependendo o funcionamento da etapa de saída do amplificador, do local onde se situe o respectivo ponto de repouso, podendo por isso distinguir-se quatro formas distintas de amplificação ou classes de funcionamento.
Classes de Funcionamento
O sinal de saída de um amplificador deve representar fielmente o sinal de entrada, embora amplificado, por isso mesmo este deve trabalhar nas zonas lineares das suas características, o que acontece se o sinal aplicado for de pequena amplitude. Quando o sinal é elevado, o deslocamento variável do ponto de funcionamento pode entrar em zonas não lineares, resultando um sinal de saída com distorção em amplitude, podendo mesmo apresentar-se cortado, se eventualmente esse deslocamento atingir as zonas de saturação e de corte.
Em função da posição do ponto de funcionamento em repouso, assim podemos definir quatro classes de funcionamento dos amplificadores: classe A, classe B, classe AB e classe C.
A amplificação em classe A corresponde àquela em que o ponto de funcionamento do transistor está situado de tal forma que há correntes de base e de coletor durante um ciclo do sinal de entrada (figura 1).
O sinal é aplicado à base do transistor, que origina na saída uma corrente proporcional (figura 2).
A corrente de saída provém da fonte de alimentação. Os amplificadores transistorizados funcionando na classe A, com sinais fracos, realizam uma amplificação sem distorção, com um regime de funcionamento linear. Não são muito eficientes. Teoricamente é obtido um máximo de 50% com carga indutiva na saída, ou 25%, se a carga for capacitiva. Por estar sempre conduzindo, mesmo sem sinal de entrada, a potência é obtida na fonte de alimentação, daí a sua pouca eficiência.
Se for necessária uma maior potência na saída de um amplificador em