Amostragem passiva
Instituto de Química
Departamento de Química analítica
Projeto de monografia:
Amostradores passivos em química analítica: uma revisão
Aluna: Natália da Costa Couto
Orientador: Wagner Felippe Pacheco
Niterói,
03 de agosto de 2013.
1 – Introdução:
A amostragem é uma das etapas mais importantes em qualquer análise química quantitativa, e para determinações em diversas matrizes existem basicamente dois tipos de amostragens: a passiva e ativa. A diferença entre elas é o método pelo qual é feita a coleta do analito.
Na amostragem ativa, a coleta da análise pelo amostrador é feita com bombas de sucção e medidores de vazão, necessitando de energia elétrica ou baterias. Já a amostragem passiva pode ser definida como uma técnica de amostragem governada por processos físicos, tais como difusão e/ou permeação molecular. A difusão é também conhecida como a tendência das moléculas migrarem de uma região de concentração elevada para outra região de baixa concentração, uma consequência direta do movimento ao acaso, chamado de movimento browniano. Ou seja, uma técnica de amostragem baseada no fluxo livre das moléculas do analito do meio de amostragem para o meio de coleta, como resultado de uma diferença de concentração entre os dois meios.
A amostragem passiva em relação à amostragem ativa se mostra promissora do ponto de vista da praticidade e simplicidade de execução, do custo e da resolução espacial.
O uso e as bases teóricas da técnica de amostragem passiva foram estabelecidos a partir do trabalho realizado por Palmes e Gunnison, em 1973.
Os autores desenvolveram um amostrador difusivo para determinação de SO 2 no ar. Estes amostradores foram desenvolvidos para aplicação no monitoramento da exposição pessoal em ambientes de trabalho, onde as concentrações dos poluentes são bastante altas. Entretanto, a partir da década de 80, começaram a ser utilizados no monitoramento ambiental externo, onde
as